O 25 de marzo de 1990 Ricardo Carvalho Calero deixaba Compostela camiño da eternidade dos bos e xenerosos. Lembramos esta data cuns versos seus de Cantigas de amigo e outros poemas:

Administrar o capital do nosso destino,
é umha forma de viver.
Querer trocar a moeda do nosso destino
é umha forma de morrer.
Aquilo é próprio de ti,
isto de mim.
Vive, pois, Phoénix, a tua vida,
mentres eu morro a minha morte.
Hai un além que se chama autenticidade,
onde, se cadra, a tua vida e a minha morte
convergirám, como paralelas no infinito.